Devo apostar em marketing nas redes sociais?
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Quem daqui não tem um perfil nalguma rede social, levante o braço. Portugal não é dos países que mais abraça as redes sociais, podendo ser explicado pelo seu problema demográfico, mas mesmo assim, segundo estudos, em 2017 perto de 60% da população portuguesa interage com redes sociais, sendo que o Facebook é a rede mais utilizada, seguido do Instagram. Apesar de não serem números astronómicos, são números que não param de crescer e podem ser bastante interessantes para o mercado.

Para além de números, as redes sociais são cativantes pelo facto de serem bastante pessoais, é possível ter  um contato individualizado e mais íntimo (one-to-one) com os consumidores, que cada vez é mais desejado da parte do cliente. Sendo assim, eis as razões pelas quais deveria investir em social media marketing:



1. Poupe mais em publicidade


Publicitar em redes sociais é incrivelmente mais barato do que nos meios tradicionais. Por exemplo, um post com alcance pago no Facebook tem o investimento mínimo de 1€ por dia, independentemente da hora ou dia em que se escolhe. Já um anúncio de TV, digamos, na RTP, fora outros custos (produção, intermediários, etc), UM spot de 20 segundos, tem o custo mínimo de 50€ (muito provavelmente em horas baixas). É questão de medir a quantidade de pessoas que quer atingir, os possíveis custos
vs os possíveis ganhos.



2. Escolha o alvo com precisão


Na maior parte das redes sociais é possível segmentar ao pormenor o tipo de público que quer atingir: género, idade, onde se localizam, gostos e interesses, o que não acontece com tanto rigor, por exemplo, na TV: Vamos publicitar um novo robô de cozinha, escolhemos a SIC mulher, porque o nosso público alvo é maioritariamente composto por mulheres. No entanto, nada garante que, naquele dia, estejam mais homens do que mulheres a ver o programa, ou que sejam só pessoas sem interesse em cozinhar. O uso de spots de TV são muito bons para uma nova marca que quer dar a conhecer o seu nome/produto/serviço, mas costuma sair muito caro. Ao utilizar as redes sociais garante-se que a publicidade é dirigida só a quem está interessado (se a segmentação for bem estudada e estruturada), não esbanjado dinheiro a quem não quer saber.



3. Proximidade com o consumidor


Como já foi dito, as redes sociais são plataformas pessoais, São lugares para estabelecer relações entre pessoas, afirmar a sua proximidade, ou seja, mesmo separadas sentem-se próximas - o nosso amigo está a um clique de distância. É aqui que as marcas se inserem: criar amizades com o consumidor. Ao criar um perfil, por exemplo, no Instagram, estamos a permitir que os consumidores sigam a nossa jornada como marca, saibam o que e como somos, a nossa personalidade, a nossa missão e valores, o que cria uma ligação mais próxima ainda, construindo confiança e, consequentemente, uma base de clientes fiéis. Cuidado com a maneira como se trata os clientes, se somos seus amigos não os vamos tratar de uma maneira fria e impessoal, há que criar laços confiança, por mais difícil que seja: temos que ser rápidos, eficazes e calorosos a responder a dúvidas, não descartar comentários de “
hate”, perguntar sempre como foi a sua experiência e como podemos ajudá-lo. Assim, aos poucos, vai-se aumentando a satisfação dos clientes, ao perceberem que a marca realmente se preocupa com eles.



4. Cultivo de Insights


Um insight é uma verdade acerca de algo. Um bom insight é uma verdade que alguém nos diz, acerca de algum assunto, e respondemos “Ah que verdade! Nunca tinha pensado nisso”, é uma
eureka - é a base de uma boa campanha de publicidade ou marketing. Ao navegar nas suas páginas de redes sociais é fácil perceber através de comentários e interações dos consumidores qual a sua relação com a marca, ou do tipo de produto que se oferece ou mesmo do mercado que se insere. Ao estudar o comportamento das pessoas nas redes sociais não é muito difícil chegar a um insight brilhante, que por sua vez irá construir uma campanha que vai acertar na cabeça do prego, respondendo às necessidades e preocupações dos consumidores. O grande problema é chegar a um bom (e diferente) insight, e traduzi-lo para “papel”... Consegue-se! Mas com muito trabalho.



5. Mais fácil de encontrar


Esta é muito simples… Quantas mais páginas e redes sociais se está inserido, mais facilidade terá o consumidor em o encontrar. Por sua vez, quanto melhor estiver a correr a performance dos seus meios sociais, melhor será o seu ranking em motores de pesquisa, por exemplo na Google, mais acima estarão os seus sites na página de pesquisa. Acho que todos sabemos que são os primeiros links em que clicamos quando estamos à procura de algo na Google, raramente chegamos a procurar na 3ª página… A esmagadora maioria dos consumidores não têm tempo nem paciência para procurar tanto.

 

O mais importante a reter é a proximidade marca-cliente. Esteja sempre perto, esteja disponível e seja amigo. O quanto mais acessível for, melhor será a relação com o consumidor e, no fim de contas, maior será o seu consumo, o que se irá traduzir em VENDAS! No entanto, há que ter cuidado com o tipo de conteúdo que se publica, se não for de valor para o cliente, mais vale nem ter redes sociais. Lembre-se que existem sempre agências e empresas especializadas para este tipo de coisas, se redes sociais não são o seu forte. O negócio é feito de relações, não só de consumidores!